Em A, logo após o final de uma cantiga de Estêvão Faião, surge o que parece ser o primeiro verso de uma nova composição, deixada incompleta e com espaço em branco, provavelmente, como pensa Carolina Michaelis1, por o copista se ter dado conta de algum erro.
Tanto Carolina Michaelis1 como os subsequentes editores, atribuem a este verso um número próprio, integrando-o na obra de Estêvão Faião. Mas se, de facto, estamos face a uma nova cantiga cuja cópia foi abandonada por ter sido detetado algum erro, este erro poderia ter naturezas diversas, nomeadamente não ser a composição abandonada uma cantiga de amor, ou mesmo, sendo de amor, não ser da autoria daquele trovador. Dado o verso não aparecer nos apógrafos italianos, e não termos qualquer outro dado suplementar que clarifique a questão, consideramos problemático integrá-lo taxativamente na obra de Faião, Note-se ainda que nenhuma outra composição que chegasse até nós tem este incipit, pelo que também é impossível atribuir esta eventual composição perdida a qualquer outro trovador.
Estêvão Faião
or
Anónimo
Tanto Carolina Michaelis1 como os subsequentes editores, atribuem a este verso um número próprio, integrando-o na obra de Estêvão Faião. Mas se, de facto, estamos face a uma nova cantiga cuja cópia foi abandonada por ter sido detetado algum erro, este erro poderia ter naturezas diversas, nomeadamente não ser a composição abandonada uma cantiga de amor, ou mesmo, sendo de amor, não ser da autoria daquele trovador. Dado o verso não aparecer nos apógrafos italianos, e não termos qualquer outro dado suplementar que clarifique a questão, consideramos problemático integrá-lo taxativamente na obra de Faião, Note-se ainda que nenhuma outra composição que chegasse até nós tem este incipit, pelo que também é impossível atribuir esta eventual composição perdida a qualquer outro trovador.