General Note
Neste vivo diálogo entre a donzela e uma sua amiga, a primeira começa por dar conta à segunda da sua inquietação pelo facto de o seu amigo muito tardar - não é normal que ele possa viver tanto tempo sem a ver. Na resposta, a amiga cala as suas suspeitas e sossega-a: ela tem a certeza absoluta de que ele a ama profundamente e, se não vem, não será por culpa própria. Ao que a donzela contrapõe uma inquietação mais grave: acaso não terá ele morrido? Se assim for, também ela morrerá. De novo a amiga a sossega: não é que ele não possa morrer, uma vez que é humano, mas a donzela deve deixar-se daqueles presságios sem sentido, tentando ser sensata e confiar nele.