Ai meu amigo, coitada

General Note

A moça diz ao seu amigo que, vivendo amargurada por não o ver e morrendo de desejo, em triste dia terá nascido se muito rapidamente não lhe puder fazer e dizer coisas que lhe dêem prazer. Na segunda estrofe, o (auto-)elogio da sua beleza assume uma formulação assaz original: em Valongo, ela ganhou, em beleza, ao belo e fino manto que usava (o que é, não só um retrato indireto da donzela, feito pelo jogral, mas um elogio ao dito manto).