Fidalgo português, tio do trovador D. Afonso Lopes de Baião. Pertencendo a uma das cinco linhagens mais antigas do reino, foi rico-homem das cortes de D. Sancho I, D. Afonso II e D. Sancho II, ocupando várias tenências entre 1202 e 1235, ano em que deve ter falecido, talvez em Junho. Foi casado com D. Mor Martins de Riba de Vizela, que tinha sido barregã de D. Afonso II, e que, depois de viúva, foi longos anos abadessa do mosteiro de Arouca (possivelmente a abadessa a quem o seu sobrinho se dirige numa sátira contra o mosteiro). De resto, o filho do casal, D. Pero Ponço de Baião, casou com uma das filhas de Rui Gomes de Briteiros, Sancha Rodrigues.
Acrescente-se que Carolina Michaelis, levada pelo tom irónico da cantiga em que é referido D. Ponço, avança a hipótese de a sua morte ter sido talvez causada, não por falta, mas por excesso de comida. Não dispomos, no entanto, de nenhum dado concreto sobre as causas da sua morte.
Acrescente-se que Carolina Michaelis, levada pelo tom irónico da cantiga em que é referido D. Ponço, avança a hipótese de a sua morte ter sido talvez causada, não por falta, mas por excesso de comida2. Não dispomos, no entanto, de nenhum dado concreto sobre as causas da sua morte.