Um ric'home que hoj'eu sei

Nota geral

Na sequência da cantiga anterior, novo escárnio ainda tendo como cenário as campanhas de defesa da Andaluzia. Este rico-homem, que tinha brilhado pela ausência durante os tempos de guerra, apresenta-se, em tempo de paz, furioso contra el-rei, apesar das benesses com que tinha sido contemplado. Pelo que se depreende da última estrofe, é provável que o rei ameaçasse retirar-lhe a terra. O refrão é de uma fina ironia, ao colocar na boca do cavaleiro as razões que demonstram o absurdo das suas queixas.
Para o contexto político concreto da composição, veja-se a Nota Geral à cantiga anterior. A cantiga seguinte continua ainda esta temática.