Bem devíades, mia senhor

Nota geral

O trovador começa por dizer à sua senhora (estando na sua presença, como compreendemos nos vv. 15/16) que ela, a quem Deus deu tanta sensatez, deveria ser mais sensata em relação a ele, não o deixando morrer. E outra queixa ainda lhe faz: a de não acreditar nele, mesmo vendo-o ficar louco e há muito sem gosto por nada quando não a pode ver. Porque, se ela não o favorecer, em breve morrerá. Pede-lhe, enfim, que tenha dó dele, pois nunca desistirá da insensatez de a amar. De resto, se ele se declara seu homem (seu vassalo) que motivo tem ela para lhe querer mal?