Nota geral
Uma das
três cantigas que nos chegaram relativas à posição dos alcaides na crise que levou à deposição de D. Sancho II. Nesta única composição sua que os cancioneiros nos transmitiram, o jogral Diogo Pezelho junta-se, pois, às vozes dos que atribuíam à Igreja um papel fundamental no que consideravam ser uma traição colectiva, a entrega dos castelos ao futuro Afonso III. Expressivamente, é pela boca do leal alcaide de Sousa que o jogral alude ironicamente aos factos, nomeadamente à excomunhão com que este alcaide teria sido fulminado pelo arcebispo de Braga.