Nota geral
O trovador desabafa com os seus amigos os seus sentimentos em relação a uma dona, da qual nunca dirá a identidade: é a mais formosa e a melhor, mas ele não sabe o que fazer, já que se sente morrer e não lhe ousa confessar o seu amor. Pois, quando a encontra, e vê a sua beleza e o modo como fala (olhando em seu redor), perde por completo o juízo. Decerto Deus criou-a para seu mal e para o mal de todos os que a conhecerem, já que fatalmente também a irão amar. E se nada lhe confessa, é com medo de ela depois não o querer ver mais. De modo que só lhe resta contentar-se com o que tem: os momentos em que a pode ver.