Nom me queredes, mia senhor

Nota geral

Se a sua senhora se dispõe a não lhe conceder os seus favores enquanto viver, o trovador diz-lhe que também não será depois de morto que ela lhos poderá conceder (porque ninguém faz um bem que é impossível). O mais que ela então poderá fazer será lembrar-se dele. Na estrofe final ele pede-lhe, pois, que lhe faça bem enquanto está vivo.
O modo como João Nunes desenvolve o convencional tema da morte de amor não deixa de ser aqui discreta mas claramente irónico.