No Cancioneiro da Ajuda, único manuscrito onde é transcrita, esta composição surge isolada num folio encimado por uma iluminura, o que significa que o seu autor é diferente dos anteriores. Não há certezas, no entanto, quanto ao seu nome. Resende de Oliveira1, partindo da sequência de autores que comparecem na secção das cantigas de amigo dos apógrafos italianos, sugere como hipótese a sua atribuição a Estêvão Travanca. Como este autor está ausente da secção das cantigas de amor dos apógrafos italianos, a ser assim, seria esta a sua única cantiga deste género conservada. Posteriormente, Dulce Fernández Graña2 defendeu que o seu autor provável seria Estêvão Reimondo.
Acrescentamos ainda uma chamada de atenção para a nota em que comentamos o refrão, idêntico ao de uma cantiga de amor de Pero Mendes da Fonseca, e repetindo igualmente um verso que surge numa outra composição de João Soares Coelho. Se bem que estes factos não sejam facilmente explicáveis, serão certamente mais um elemento a ter em consideração.
Anónimo 3
ou
Estêvão Travanca
Acrescentamos ainda uma chamada de atenção para a nota em que comentamos o refrão, idêntico ao de uma cantiga de amor de Pero Mendes da Fonseca, e repetindo igualmente um verso que surge numa outra composição de João Soares Coelho. Se bem que estes factos não sejam facilmente explicáveis, serão certamente mais um elemento a ter em consideração.