Nota geral
Num diálogo pleno de subtileza, a donzela confessa à sua mãe que morre de amores pelo seu amigo, especialmente quando olha para a cinta (faixa trabalhada) que ele lhe deu e se lembra das palavras que então trocaram.Como acontece em várias cantigas de amigo de D. Dinis, o refrão deve ser entendido como exterior a este diálogo, no caso, como um eco do não-dito ou da voz interior da donzela, aludindo (de forma implícita e nunca explícita) a uma provável despedida pela manhã, depois de uma noite de amor (que é, de resto, o cenário tradicional do género alba).