Nota geral
O trovador começa por dizer à sua senhora formosa que tem grande inveja dos que vê morrer - e, na sua opinião, faz muito bem, pois sofre tanto por ela que mil vezes fica sem fala e sem razão, sem que isso a leve a ter piedade dele. Mas não tem inveja de nenhum homem vivo, pois sabe que a nenhum ela dá mais do que o que lhe dá a ele: nada. O seu sofrimento é para ele, no entanto, a melhor coisa do mundo e não o evitará, pois tudo o resto também é nada. E termina pedindo-lhe de novo piedade, e alegando que, se ela o fizer, será essa uma boa maneira de tratar da sua salvação (fazendo um gesto caridoso, pressupõe-se).Recursos Palavras Perduda
v. 1 de cada estrofe