Paio Moniz

Descrição / Notas

Das várias personagens com este nome documentadas na época em que terá sido composta a cantiga da garvaia, a mais plausível parece ser D. Paio Moniz de Rodeiro, um membro da importante linhagem galega dos Rodeiro, citado em documentos de 1203 e 1210 como tenente e pertigueiro de Santiago. A dama em causa será assim D. Maria Pais, sua filha, citada igualmente num outro documento da época. Pai e filha, seriam, pois, respetivamente, tio e prima de D. Nuno/Múnio Fernandes de Rodeiro, o marido da D. Constança referida numa cantiga do trovador Airas Carpancho (ao que tudo indica contemporâneo de Paio Soares de Taveirós), senhora em cuja casa a atividade trovadoresca galego-portuguesa terá dado alguns dos seus primeiros passos. Nos seu conjunto, estes dados parecem, pois, tornar plausível esta identificação.

Das várias personagens com este nome documentadas na época em que terá sido composta a cantiga da garvaia, a mais plausível parece ser D. Paio Moniz de Rodeiro, um membro da importante linhagem galega dos Rodeiro, citado em documentos de 1203 e 1210 como tenente e pertigueiro de Santiago1. A dama em causa será assim D. Maria Pais, sua filha, citada igualmente num outro documento da época. Pai e filha, seriam, pois, respetivamente, tio e prima de D. Nuno/Múnio Fernandes de Rodeiro, o marido da D. Constança referida numa cantiga do trovador Airas Carpancho (ao que tudo indica contemporâneo de Paio Soares de Taveirós), senhora em cuja casa a atividade trovadoresca galego-portuguesa terá dado alguns dos seus primeiros passos. Nos seu conjunto, estes dados parecem, pois, tornar plausível esta identificação.

Referências bibliográficas

1 Pardo de Guevara, Eduardo (2006), "De las viejas estirpes a las nuevas hidalguías. El entramado nobiliario gallego al fin de la Edad Media", Nalgures, Tomo III, Aceder à página Web