Em V, esta composição e a anterior são atribuídas a João Fernandes de Ardeleiro (como as duas anteriores dos manuscritos), enquanto B as atribui já a Mem Rodrigues de Briteiros. Lapa1 segue a indicação de V, enquanto Resende de Oliveira (pp. 363-364)2 é favorável à indicação de B (que também é a do Índice de Colocci). Somos igualmente favoráveis a esta atribuição, embora sem certezas.
Bibliographic references
1
Lapa, Manuel Rodrigues
(1970),
Cantigas d'Escarnho e de Maldizer dos Cancioneiros Medievais Galego-Portugueses, 2ª Edição,
Vigo, Editorial Galaxia
2
Oliveira, António Resende de
(1994),
Depois do espectáculo trovadoresco. A estrutura dos cancioneiros peninsulares e as recolhas dos séculos XIII e XIV,
Lisboa, Edições Colibri
Cantiga satírica em forma de "escárnio de amigo", ou seja, dita em voz feminina, forma rara nos Cancioneiros: uma rapariga queixa-se a uma amiga dos abusos que teria sofrido por parte de um sangrador de Leiria.
Financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I. P., no âmbito do Projeto Estratégico do Instituto de Estudos Medievais - financiamentos Base UIDB/00749/2020 (DOI: 10.54499/UIDB/00749/2020) e Programático UIDP/00749/2020 (DOI: 10.54499/UIDP/00749/2020).