punhar

Significado

pugnar, esforçar-se, tratar de

Cantigas em que ocorre o termo

Ledas sejamos hojemais!
Anónimo

(Linha 16) puinhemos muit'eno honrar!
Quero-vos eu dizer, senhor
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 15) Pero que punhei, mia senhor,
Dê'lo dia em que eu amei
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 4) sempr'eu punhei em lhi buscar,
Já m'eu quisera leixar de trobar
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 6) que nunca punha erg'em destroir
Senhor, eu vos quer'ũa rem dizer
Vasco Praga de Sandim

(Linha 11) - pero punhades vós de o negar.
Como vós sodes, mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 21) se nom punhass'em vos veer.
Punhei eu muit'em me guardar
João Soares Somesso

(Linha 1) Punhei eu muit'em me guardar,
Já foi sazom que eu cuidei
João Soares Somesso

(Linha 20) que sei ca todos punharám
Tôdalas gentes mi a mi estranhas som
Nuno Anes Cerzeo

(Linha 16) primeiramente, punho de lhis fogir;
Pero que punh'em me guardar
Martim Soares

(Linha 1) Pero que punh'em me guardar
Nunca tam coitad'home por molher
Anónimo 1

(Linha 19) E poila eu vi, sempr'a vi punhar
Punhei eu muit'em me quitar
Fernão Garcia Esgaravunha

(Linha 1) Punhei eu muit'em me quitar
Muito punhei de vos negar
Vasco Gil

(Linha 1) Muito punhei de vos negar,
Punhar quer'ora de fazer
Vasco Gil

(Linha 1) Punhar quer'ora de fazer
Tanto fez Deus a mia senhor de bem
Rui Pais de Ribela

(Linha 10) pero que punha de mi fazer mal,
A mia senhor, que me foi amostrar
João Lopes de Ulhoa

(Linha 3) e que sempr'eu punhei de a servir
Oimais quer'eu punhar de me partir
Afonso Mendes de Besteiros

(Linha 1) Oimais quer'eu punhar de me partir
Pois houvi o mal que eu sofro, punhei
Fernão Gonçalves de Seabra

(Linha 1) Pois houvi o mal que eu sofro, punhei
Senhor fremosa, des quando vos vi
Afonso Fernandes Cebolhilha

(Linha 2) sempr'eu punhei de me guardar que nom
Senhor fremosa, queria saber
Anónimo 4

(Linha 2) de vós que sempre punhei de servir:
Sempr'eu punhei de servir mia senhor
Vasco Peres Pardal

(Linha 1) Sempr'eu punhei de servir mia senhor
Dom Gonçalo, pois queredes ir daqui pera Sevilha
Afonso X

(Linha 13) Por que vos todos amassem sempre vós muito punhaste,
Pois que vos Deus, amigo, quer guisar
D. Dinis

(Linha 8) e, amigo, punhad'em lhi dizer,
Punh'eu, senhor, quanto poss'em quitar
D. Dinis

(Linha 1) Punh'eu, senhor, quanto poss', em quitar
Por Deus, punhade de veerdes meu
D. Dinis

(Linha 1) Por Deus, punhade de veerdes meu
Ai madr', o meu amigo que nom vi
Nuno Fernandes Torneol

(Linha 4) E sempr'eu punhei de lhi mal fazer,
O por que sempre mia madre roguei
João Peres de Aboim

(Linha 19) Sempr'eu punhei de mia madre servir,
Agora me foi mia madre melhor
João Soares Coelho

(Linha 8) e puinharei de lhe fazer prazer
O meu amigo que é com el-rei
Pero Gomes Barroso

(Linha 6) Punh'el-rei ora de lhi fazer bem,
Pois nossas madres vam a Sam Simom
Pero Viviães

(Linha 3) nós, as meninhas, punhemos d'andar
Por Deus, amiga, punhad'em partir
Pero Viviães

(Linha 1) - Por Deus, amiga, punhad'em partir
Fostes, amig', hoje vencer
João Garcia de Guilhade

(Linha 21) e punharom de s'afeitar,
O meu amigo, que mi gram bem quer
João Vasques de Talaveira

(Linha 2) punha sempr', amiga, de me veer,
Ai amiga, per bõa fé
Mem Vasques de Folhente

(Linha 9) tanto punha de me servir
Vedes, amigo, [o] que hoj'oí
Fernão Velho

(Linha 5) punharei já de vos nom querer bem;
Pois vos ides daqui, ai meu amigo
Pero da Ponte

(Linha 9) mais punhade de vos viirdes cedo,
Porque no mundo mengou a verdade
Airas Nunes

(Linha 2) punhei um dia de a ir buscar,
O gram prazer e gram viç'em cuidar
Martim Moxa

(Linha 26) am'eu e trob'e punh'ena servir:
Amor, nom qued'eu amando
Martim Moxa

(Linha 2) nem quedo d'andar punhando
Pero mia senhor nulha rem
Rui Fernandes de Santiago

(Linha 7) De punhar de lhi nunca [já]
Boa senhor, o que me foi miscrar
Pero Anes Marinho

(Linha 3) que outra dona punhei de servir;
A mia senhor, que eu sei muit'amar
João Airas de Santiago

(Linha 2) punhei sempre do seu amor gaar
Que mal s'este mundo guisou
Pero da Ponte

(Linha 8) des quando naceu, e punhou
Oimais, amiga, quer'eu já falar
Rui Martins de Ulveira

(Linha 16) par Deus, amiga: ca sempre punhou
Voss'amigo quer-vos sas dõas dar
João Airas de Santiago

(Linha 13) El punhará muit', e fará razom,
Vai meu amigo com el-rei morar
João Airas de Santiago

(Linha 13) E el punhou muit[o sempr'] em me servir
Senhor fremosa, nom pod'hom'osmar
Pero de Armea

(Linha 7) Pero punho sempre de preguntar
Sazom sei eu que nom ousei dizer
Pero Mendes da Fonseca

(Linha 17) - pero sempr'eu punhei de a servir,
O meu amig', amiga, vej'andar
Martim Campina

(Linha 8) andar nulh'homem, e em saber punhei
- Como cuidades, amiga, fazer
João Baveca

(Linha 8) mais punharei eu já de me vingar
Amigo, vós nom queredes catar
João Baveca

(Linha 14) a meu cuidar, punha de s'encobrir
Se vos prouguer, madr', hoj'este dia
Martim de Ginzo

(Linha 15) punharei sempre já de vos servir
Pois que te preças d'haver sem comprido
Estêvão da Guarda

(Linha 13) que punhes sempre, antr'as outras cousas,
De quant[o] hoj'eno mundo querria
João Servando

(Linha 8) entom puïnhei mais em lhos pedir;
Os privados, que d'el-rei ham
Pedro, conde de Barcelos

(Linha 11) logo punham de lho partir.
Dom Fernando, vejo-vos andar ledo
Airas Peres Vuitorom

(Linha 6) punhade d'ir adeant'ũa vez,
Correola, sodes adeantado
Airas Peres Vuitorom

(Linha 18) aqui punhad'em seer esforçado;
Dona Ouroana, pois já besta havedes
João Garcia de Guilhade

(Linha 13) e punhade sempr'en'[a] guarecer,
Dom Ansur, per qual serviço fazedes
Vasco Peres Pardal

(Linha 12) mais quant'houverdes punhad'eno dar,
Maria Pérez, and'eu mui coitado
Pero Mafaldo

(Linha 9) pero punhades vós em mi o fazer
Sueir'Eanes, um vosso cantar
Afonso Anes do Cotom

(Linha 4) e punhei eu de vo-lo emparar;
Pero d'Armea, quando composestes
Pero Garcia de Ambroa

(Linha 19) e punhade logo de o encobrir,