prender

Significado

tomar, receber

Cantigas em que ocorre o termo

O grand'amor que eu cuidei prender
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 1) O grand'amor que eu cuidei prender
Já m'eu quisera leixar de trobar
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 28) - sem bem d'Amor, que nunca eu prendi.
O mui fremoso parecer
Vasco Praga de Sandim

(Linha 12) quanta coita soí prender.
Home que gram bem quer molher
Vasco Praga de Sandim

(Linha 20) que pesar pode já prender
Como vós sodes, mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 15) E quant'eu prendo, mia senhor,
Se Deus me valha, mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 11) de sempre de vós mal prender,
Muitos dizem que perderám
João Soares Somesso

(Linha 11) onde querriam bem prender,
Agora me quer'eu já espedir
Nuno Anes Cerzeo

(Linha 10) nunca presesse; nem me poderám
Senhor, perdud'hei por vós já o coraçom
Nuno Anes Cerzeo

(Linha 17) [e] u eu de vós tam muito pesar prendi,
Nunca bom grad'Amor haja de mi
Martim Soares

(Linha 15) E d'Amor nunca um prazer prendi,
Em tal poder, fremosa mia senhor
Martim Soares

(Linha 18) nunca de Deus nem de mim prenderei
Que alongad'eu ando d'u iria
Pero Garcia Burgalês

(Linha 14) e nunca dela nẽum bem prendi.
Se Deus me valha, mia senhor
Pero Garcia Burgalês

(Linha 24) ca nunca pesar prenderei,
Se eu a Deus algum mal mereci
Pero Garcia Burgalês

(Linha 2) gram vingança soub'El de mim prender:
Já eu nom hei oimais por que temer
Pero Garcia Burgalês

(Linha 17) e pois eu d'El nom hei mal a prender
Se soubess'ora mia senhor
João Lobeira

(Linha 25) diria quanto mal prendi
Nostro Senhor Deus! e por que neguei
Rui Queimado

(Linha 18) de nulha cousa nunca prenderei;
Cuidades vós, mia senhor, que mui mal
Rui Queimado

(Linha 14) pero que nunca de vós bem prendi,
Pero m'eu hei amigos, nom hei ni um amigo
João Soares Coelho

(Linha 11) A coita que eu prendo nom sei quem atal prenda,
Eu me coidei, u me Deus fez veer
João Soares Coelho

(Linha 7) que nunca dela mal cuidei prender.
Nom me soub'eu dos meus olhos melhor
João Soares Coelho

(Linha 19) E na vengança que deles prendi,
Per mi sei eu o poder que Amor
Anónimo 2

(Linha 13) Porque sei bem que nunca prenderei
A mia senhor, a que eu sei querer
Rui Pais de Ribela

(Linha 7) E se nom, E[le] me leixe prender
Conhocedes a donzela
Afonso Sanches

(Linha 11) um, que maa morte prenda
Muit'ando triste no meu coraçom
João Vasques de Talaveira

(Linha 10) que nom haja gram pesar a prender
Pois mia ventura tal é, pecador!
Paio Gomes Charinho

(Linha 23) doutros, devera pera mim prender
Por mal de mi me fez Deus tant'amar
Fernão Velho

(Linha 3) sei que nunca posso prender prazer
Par Deus, amigas, já me nom quer bem
João Garcia de Guilhade

(Linha 14) com gram pesar que m'hoje fez prender:
- Amigo, que cuidades a fazer
Vasco Peres Pardal

(Linha 10) mais este conforto cuid'a prender:
Que bem se soub'acompanhar
Pero da Ponte

(Linha 33) que Deus, que prês mort'e paixom,
Ora já nom poss'eu creer
Pero da Ponte

(Linha 24) que Deus, que prês mort'e paixom,
Já eu, senhor, muitas coitas passei
Vasco Rodrigues de Calvelo

(Linha 2) sempr'atendendo bem, que nom prendi
Quand'eu a Sam Servando fui um dia daqui
João Servando

(Linha 10) e dixi-lh'o gram torto que sempre dele prix:
Muit'hei, ai Amor, que te gradescer
Rui Martins do Casal

(Linha 13) Nunca prenderei de ti queixume,
Em preito que Dom Foam há
Estêvão da Guarda

(Linha 18) onde vergonha prenderá
Um cavaleiro se comprou
Martim Soares

(Linha 11) e tam grand'engano prês i
Lourenço, pois te quitas de rascar
João Garcia de Guilhade

(Linha 22) Ca vês, Lourenço, muito mal prendi
Nunca [a]tam gram torto vi
João Garcia de Guilhade

(Linha 2) com'eu prendo d'um infançom,
De qual engano prendemos
Vasco Peres Pardal

(Linha 1) De qual engano prendemos
O que Balteira ora quer vingar
Pero Garcia de Ambroa

(Linha 2) das desonras que no mundo prendeu,
Marinha Crespa, sabedes filhar
Pero da Ponte

(Linha 6) E no inverno sabedes prender
Em almoeda vi estar
Pero da Ponte

(Linha 10) pois nom há prês nẽum mester,
Mentre m'agora d'al nom digo [nada]
Pero da Ponte

(Linha 8) que del prenda, nos dias que viver,