rem (em frases negativas)

Significado

nada

Cantigas em que ocorre o termo

- Mia senhor, vim-vos rogar
Airas Moniz de Asma

(Linha 22) per rem nom mi o tenhades
Ai mia senhor! sempr'eu esto temi
Fernão Figueira de Lemos

(Linha 23) veerei rem que mi possa plazer,
Oimais nom sei eu, mia senhor
Rui Gomes, o Freire

(Linha 2) rem per que eu possa perder
Quero-vos eu dizer, senhor
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 7) e nom dardes vós por mi rem.
Ora tenh'eu que hei razom
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 6) de quand'en nom sabia rem?
Pero que mia senhor nom quer
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 21) nunca lhi rem demandarei.
Des quando me mandastes, mia senhor
Fernão Rodrigues de Calheiros

(Linha 14) que nom falecedes, senhor, em rem,
Per bõa fé, fremosa mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 10) porque nom sei eu rem no mund'amar
Por Deus, senhor, e ora que farei
Vasco Praga de Sandim

(Linha 19) por tod'esto nom daria eu rem,
Por Deus, que vos fez, mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 4) rem contra vós, e que far[ei]?
Muitos têm hoje por meu trobar
Vasco Praga de Sandim

(Linha 7) Pero Deus sabe - a que se rem negar
A Deus grad'hoje, mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 4) no mundo já per outra rem.
Deu'lo sab'hoje, mia senhor
Vasco Praga de Sandim

(Linha 2) (a quem se nom asconde rem,
Deus, meu Senhor, se vos prouguer
Vasco Praga de Sandim

(Linha 9) que nunca mi há rem de fazer
Senhor fremosa, grand'enveja hei
Vasco Praga de Sandim

(Linha 15) haja de mi - que nom hei de vós rem
Senhor fremosa, par Deus, gram razom
Vasco Praga de Sandim

(Linha 13) nom me quitará rem, eu ben'o sei,
Tanto me senç'ora já coitado
Vasco Praga de Sandim

(Linha 3) nom haja rem de me valer;
Par Deus, senhor, sei eu mui bem
Vasco Praga de Sandim

(Linha 4) Mais se o sei, nom ar sei rem
De quant'eu sempre desejei
João Soares Somesso

(Linha 2) de mia senhor, nom end'hei rem;
Ben'o faria, se nembrar
João Soares Somesso

(Linha 18) rem per que eu possa guarir.
Quand'eu estou sem mia senhor
João Soares Somesso

(Linha 6) que nunca lh'ouso dizer rem.
- Ai, Pai Soárez, venho-vos rogar
Martim Soares

(Linha 7) rem, per que se pague del quen'o vir.
Senhor fremosa, pois me nom queredes
Martim Soares

(Linha 14) vivo, pois vós por meu mal rem nom dades.
Mal conselhado que fui, mia senhor
Martim Soares

(Linha 26) nem mi val rem de queixar-m'end'assi,
Pois que se nom sente a mia senhor
Airas Carpancho

(Linha 10) de morrer e se queria vivo...?
Desej'eu muit'a veer mia senhor
Airas Carpancho

(Linha 3) nom lh'hei a dizer rem
Em que grave dia, senhor, [em] que me vos Deus fez veer!
Nuno Rodrigues de Candarei

(Linha 2) Ca nunca vos eu rem roguei que vós quiséssedes fazer.
Ir-vos queredes, mia senhor
Nuno Fernandes Torneol

(Linha 3) que nunca soube rem amar
Ai eu! e de mim que será?
Nuno Fernandes Torneol

(Linha 3) a que nom ouso dizer rem
Cuidava-m'eu que amigos havia
Pero Garcia Burgalês

(Linha 13) podia rem e poderia haver
Se eu soubesse, u eu primeiro vi
Pero Garcia Burgalês

(Linha 21) moir'eu e nom lhe posso rem dizer.
Se Deus me valha, mia senhor
Pero Garcia Burgalês

(Linha 4) que o sandeu nom sabe rem
Meus amigos, direi-vos que m'avém
Pero Garcia Burgalês

(Linha 8) Por atal moir', e nom lhi digo rem
Meus amigos, oimais quero dizer
Pero Garcia Burgalês

(Linha 20) ca lhi fez El que lhi nom míngua rem
Mais de mil vezes cuid'eu eno dia
Pero Garcia Burgalês

(Linha 6) nom lhe digo, de quanto cuido, rem,
Ora vej'eu que xe pode fazer
Pero Garcia Burgalês

(Linha 30) bem cuido dela que nom desse rem,
Rogaria eu mia senhor
João Nunes Camanês

(Linha 4) que lhe nom ouso falar rem
Hom'a que Deus bem quer fazer
Fernão Garcia Esgaravunha

(Linha 3) a que nom ouse rem dizer,
- Venh'eu a vós, mia senhor, por saber
João Lobeira

(Linha 2) do que bem serve e nom falec'em rem
Nostro Senhor Deus! e por que neguei
Rui Queimado

(Linha 12) E pero nunca lh'ousei dizer rem
Senhor, que Deus mui melhor parecer
Rui Queimado

(Linha 23) nunca vós i rem podedes perder
Que sem mesura Deus é contra mi!
Vasco Gil

(Linha 13) E des oimais nom pode El saber rem
Nom soube que x'era pesar
Vasco Gil

(Linha 5) u lhe nom possa rem dizer
Punhar quer'ora de fazer
Vasco Gil

(Linha 8) que os nom pod'en guardar rem;
Meus amigos, que sabor haveria
João Soares Coelho

(Linha 13) Ca nom vivera rem do que vivi,
Eu me coidei, u me Deus fez veer
João Soares Coelho

(Linha 20) todas as outras donas nom som rem
As graves coitas, a quen'as Deus dar
João Soares Coelho

(Linha 29) e, pois la vi, nom lh'ousei rem dizer,
Dizem-mi as gentes por que nom trobei
Anónimo 2

(Linha 3) mais nom sabem de mia fazenda rem;
Tam muit'há já que nom vi mia senhor
Rui Pais de Ribela

(Linha 15) vee-la hom'e rem nom lhe dizer;
Um dia que vi mia senhor
Rui Pais de Ribela

(Linha 6) que lhe nom pude rem dizer.
Quant'eu mais donas mui bem parecer
Rui Pais de Ribela

(Linha 9) bem verá que cab'ela nom som rem;
Par Deus, ai dona Leonor
Rui Pais de Ribela

(Linha 11) que nom soub'El no mundo rem
Ando coitado por veer
João Lopes de Ulhoa

(Linha 20) ca nom m'enviou rem dizer,
Quand'hoj'eu vi per u podia ir
João Lopes de Ulhoa

(Linha 6) que nom vi rem e chamei muito Deus!
Nostro Senhor, que me fez tanto mal
João Lopes de Ulhoa

(Linha 21) nom será rem, se m'oir esta vez,
Nostro Senhor! que nom fui guardado
João Lopes de Ulhoa

(Linha 24) pois mia senhor nom quer por mi dar rem,
Pois tam muit'há que mia senhor nom vi
Fernão Fernandes Cogominho

(Linha 5) jamais por coita nunca rem darei,
Senhor de mi e do meu coraçom
Rodrigo Anes de Vasconcelos

(Linha 22) E, mia senhor, nunca eu direi rem
Ai mia senhor! Vêm-me conselhar
Pero Mafaldo

(Linha 4) ca nunca rem por mi quisestes dar;
Senhor do mui bom parecer
Pero Mafaldo

(Linha 12) em mim e nom guaanhardes rem
Oimais nom há rem que mi gradecer
Afonso Mendes de Besteiros

(Linha 1) Oimais nom há rem que mi gradecer
Por nom saberem qual bem desejei
Fernão Gonçalves de Seabra

(Linha 5) que desej'o bem por que nom dou rem,
A dona que eu vi por meu
Airas Veaz

(Linha 17) non'a vej'e nom vejo rem
Gradesc'a Deus que me vejo morrer
Fernão Gonçalves de Seabra

(Linha 5) praz-me muito porque nom sabem rem
Senhor fremosa, des quando vos vi
Afonso Fernandes Cebolhilha

(Linha 14) nem oir rem do que por vós sofri.
De vos servir, mia senhor, nom me val
Afonso Sanches

(Linha 2) pois nom atendo de vós rem e al
Parti-m'eu de vós, mia senhor
João Vasques de Talaveira

(Linha 6) de rem, u vos nom vi, prazer!
Meus amigos, muit'estava eu bem
João Vasques de Talaveira

(Linha 20) dona a que nom ouso rem dizer.
Estes que ora dizem, mia senhor
João Vasques de Talaveira

(Linha 3) pois en nunca per mi souberom rem,
Que mui de grad'eu querria fazer
Paio Gomes Charinho

(Linha 17) com'eu perdi? E quando falo, rem
- Dizem, senhor, ca dissestes por mi
Paio Gomes Charinho

(Linha 8) quero que moiro, que rem nom me val,
Senhor fremosa, pois que Deus nom quer
Paio Gomes Charinho

(Linha 30) vós nom vivera rem do que vivi:
A mia senhor, que por mal destes meus
Paio Gomes Charinho

(Linha 20) em que nom perde, nem gaanh'eu, rem.
Ũa dona de que falar oí
Pero Viviães

(Linha 10) rem que me guarde de morte por en;
Ora nom moiro, nem vivo, nem sei
Bonifaci Calvo

(Linha 2) como me vai, nem rem de mi, senom
Des hojemais me quer'eu, mia senhor
Anónimo 4

(Linha 13) rem; mais nom poss'eu sofrer des aqui
Muito bem mi podia Amor fazer
Vasco Peres Pardal

(Linha 2) se el quisess', e nom perder i rem;
Bem sabia eu, mia senhor
Afonso X

(Linha 4) de rem, pois vos eu nom visse,
Joam Rodriguiz foi desmar a Balteira
Afonso X

(Linha 19) ca delgada para gata rem nom val;
Cirola vi [eu] andar-se queixando
Afonso X

(Linha 5) log'atentei que nom dissera rem
Vós mi defendestes, senhor,
D. Dinis

(Linha 2) que nunca vos dissesse rem
Pois mia ventura tal é já
D. Dinis

(Linha 26) e vós nom perdedes i rem,
Quant'há, senhor, que m'eu de vós parti
D. Dinis

(Linha 9) que nom vi prazer nem pesar de rem;
Nostro Senhor, hajades bom grado
D. Dinis

(Linha 14) bom grado, mais desto nom fora rem
Vós, que vos em vossos cantares meu
D. Dinis

(Linha 3) que nom dou eu por tal enfinta rem,
Roga-m'hoje, filha, o voss'amigo
D. Dinis

(Linha 14) nom vej'eu rem que vós i perçades,
Vi-vos, madre, com meu amig'aqui
D. Dinis

(Linha 19) E, pero m'eu da fala nom sei rem,
De morrerdes por mi gram dereit'é
D. Dinis

(Linha 20) que nom hei rem que vos i gradecer.
O voss'amig', ai amiga
D. Dinis

(Linha 7) Nom hei rem que vos asconda
Amigo, pois vos nom vi
D. Dinis

(Linha 13) Des que vos nom vi, de rem
Por Deus, amiga, pês-vos do gram mal
D. Dinis

(Linha 6) de que eu nem vós nom soubemos rem.
Ouç[o] eu dizer um verv'aguis[a]do
Estêvão Fernandes d'Elvas

(Linha 17) de tod'est'a mim nom fal ende rem,
Por partir pesar que [eu] sempre vi
Estêvão da Guarda

(Linha 20) ela per mim rem do que lh'é prazer.
Amig'houv'eu a que queria bem
João Peres de Aboim

(Linha 10) e por esto nom poss'em rem fiar:
Vedes, amigas, meu amigo vem
João Soares Coelho

(Linha 4) e de tal preito nom sei end'eu rem;
Eu fiz mal sem qual nunca fez molher
João Lopes de Ulhoa

(Linha 6) pod'el saber rem do meu coraçom.
Fals'amigo, per bõa fé
Afonso Mendes de Besteiros

(Linha 3) outra molher, e por mi rem
Amiga, quero-vos eu já dizer
Pero Gomes Barroso

(Linha 19) E nom sei rem porque el ficasse
Direi verdade, se Deus mi perdom
Pero Gomes Barroso

(Linha 14) nem ar hei [rem] que lhi gradesca i,
Por Deus, amiga, punhad'em partir
Pero Viviães

(Linha 3) - Nom mi o digades, ca vos nom val rem,
Por Deus, amigas, que será,
João Garcia de Guilhade

(Linha 2) pois [j]á o mundo nom é rem,
Quer'eu, amigas, o mundo loar
João Garcia de Guilhade

(Linha 20) [já] nunca lhi Deus dê en'ele rem.
Chus mi tarda, mias donas, meu amigo
João Garcia de Guilhade

(Linha 6) que nunca rem dormisse.
Estas donzelas que aqui demandam
João Garcia de Guilhade

(Linha 22) E de tal preito nom sei end'eu rem;
O meu amigo, que mi gram bem quer
João Vasques de Talaveira

(Linha 20) nom quer amig'e nem dá por el rem.
Ai mia madre, sempre vos eu roguei
Nuno Peres Sandeu

(Linha 3) rem contra vós, e queredes-lhi mal,
Muitos dizem com gram coita d'amor
Paio Gomes Charinho

(Linha 16) rem. Por end'a que m'estas coitas dá
Coitada sejo no meu coraçom
Vasco Peres Pardal

(Linha 14) nom dou eu rem, ca, se coita sofrer
- Por Deus, amiga, provad'um dia
Vasco Peres Pardal

(Linha 8) dizerdes que nom dades por el rem
Jurava-m'hoje o meu amigo
Pedro Anes Solaz

(Linha 15) e por aquesto já lhi rem nom val
Donas, fezerom ir daqui
João Garcia

(Linha 8) que rem nom lhi possa valer,
Quanto durou este dia
Vasco Rodrigues de Calvelo

(Linha 8) e nom há rem que detenha
Que pret'esteve de me fazer bem
João Mendes de Briteiros

(Linha 21) a vós que nom déssedes por mi rem.
Vistes tal cousa, senhor, que mi avém
João Mendes de Briteiros

(Linha 8) que rem nom vejo, par Deus, mia senhor;
Par Deus, coraçom, mal me matades
Airas Nunes

(Linha 13) u est a dona que rem nom quer dar
Falei noutro dia com mia senhor
Airas Nunes

(Linha 13) e des ali nom lh'ousei dizer rem,
- Vós que soedes em corte morar
Martim Moxa

(Linha 7) nom pode rem com el-rei adubar.
Atanto querria saber
Martim Moxa

(Linha 20) e nom lh'ousa falar em rem
Bem poss'Amor e seu mal endurar
Martim Moxa

(Linha 27) rem nom daria, se houvess'o seu
Que grave coita que m'é [de] dizer
Martim Moxa

(Linha 4) em vós e nom vos ous'en rem dizer.
Quantas coitas, senhor, sofri
Rui Fernandes de Santiago

(Linha 7) come se nunca fosse rem.
Ora começa o meu mal
Rui Fernandes de Santiago

(Linha 2) de que já nom temia rem;
Quand'eu nom podia veer
Rui Fernandes de Santiago

(Linha 10) nom cuidava teer en rem
Esta senhor, que ora filhei
Rui Fernandes de Santiago

(Linha 8) meresco eu desta sanha rem,
Em muit'andando, cheguei a logar
Martim Moxa

(Linha 6) e lousin[h]ar e rem nom lhi dizer
A vossa mesura, senhor
Gomes Garcia

(Linha 13) por servir, nunca houve en rem,
Diz meu amigo que me serve bem
Gomes Garcia

(Linha 2) e que rem nom lhe nembra senom mim,
Id'é meu amigo daqui
Rui Fernandes de Santiago

(Linha 13) Que viss'eu que nom dava rem
Ir-vos queredes, amigo, [daqui]
Sancho Sanches

(Linha 6) e nom há de si nem de rem sabor.
Com coitas d'amor, se Deus mi perdom
João Airas de Santiago

(Linha 3) valem rem, porque [a]tam muitos som;
Desej'eu bem haver de mia senhor
João Airas de Santiago

(Linha 12) em que nom perça rem de seu bom prez,
Senhor fremosa do bom parecer
João Airas de Santiago

(Linha 4) por vós, nom mi queredes rem dizer,
A rem que mi a mi mais valer
Airas Engeitado

(Linha 17) - quando m'agora rem nom dá,
Tam grave dia vos eu vi
Airas Engeitado

(Linha 23) mais nunca vos rem pedirei.
Ai amiga, tenh'eu por de bom sem
Rodrigo Anes de Alvares

(Linha 13) des que me viu, nunca rem tant'amou,
Nulh'home nom pode saber
Fernão Padrom

(Linha 9) a que nom ouso dizer rem
Vivo coitad'em tal coita d'amor
Vasco Rodrigues de Calvelo

(Linha 7) Vivo coitad'e sol nom dormio rem
Se eu ousass'a Maior Gil dizer
Vasco Rodrigues de Calvelo

(Linha 19) Mais de tod'esto nom lhe dig'eu rem,
Oimais, amiga, quer'eu já falar
Rui Martins de Ulveira

(Linha 23) de sa fala nom hei rem que temer.
Do que sabia nulha rem nom sei
Pero Gomes Barroso

(Linha 25) E nom daria rem por viver i
Dizem, amigo, que outra senhor
João Airas de Santiago

(Linha 9) me vos filhass', e já vos nom val rem,
Amigo, quando me levou
João Airas de Santiago

(Linha 8) amigo, nom soubestes rem
Diz meu amigo tanto bem de mi
João Airas de Santiago

(Linha 5) em quant'el diz, nom lhi gradesc'eu rem,
Diz meu amigo que, u nom jaz al
João Airas de Santiago

(Linha 9) do meu rem, senom quando m'eu quiser,
O meu amigo, forçado d'amor
João Airas de Santiago

(Linha 8) u é com sa senhor, nom dorme rem;
Diz, amiga, o que mi gram bem quer
João Airas de Santiago

(Linha 2) que nunca mais mi rem demandará,
Vedes, amigo, ond'hei gram pesar:
João Airas de Santiago

(Linha 16) nunca lhis mais podem entender rem;
Vai meu amigo com el-rei morar
João Airas de Santiago

(Linha 8) e [a] mia sanha non'a tem em rem;
Mais desguisadamente mi vem mal
Martim Peres Alvim

(Linha 17) e se eu rem nom soubess'entender
- Senhor fremosa, si veja prazer
Martim Peres Alvim

(Linha 9) pois vos nom vi, nom vi prazer de rem.
Ai mia senhor! tod'o bem mi a mi fal
Juião Bolseiro

(Linha 13) Nem rem nom podem veer estes meus
Com gram coita sol nom posso dormir
Pero de Armea

(Linha 2) nem vejo rem de que haja sabor,
Meus amigos, quero-vos eu dizer
Pero de Armea

(Linha 24) nom tem'eu rem mia morte, nem morrer.
Quand'eu um dia fui em Compostela
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 22) Eu nom sei rem que lhi dissess'ali;
Sazom sei eu que nom ousei dizer
Pero Mendes da Fonseca

(Linha 4) e ora já nom hei rem que temer,
Mal me tragedes, ai filha, por que quer'haver amigo
Juião Bolseiro

(Linha 13) Pois eu nom hei meu amigo, nom hei rem do que desejo,
Per quaes novas hoj'eu aprendi
Martim de Caldas

(Linha 6) que lhe nom nembre do que cuida rem.
- Por meu amig', amiga, preguntar-
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 18) nom fazer rem que mi tenham por mal.
Sei eu, donas, que nom quer tam gram bem
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 24) mais nom poderom de mim rem haver.
Vossa menag', amigo, nom é rem
João Baveca

(Linha 1) Vossa menag', amigo, nom é rem,
Amig', entendo que nom houvestes
João Baveca

(Linha 3) a mia mesura, e nom vos val rem,
Ora veerei, amiga, que fará
João Baveca

(Linha 5) que nom hei eu poder de fazer rem
Amigas, sejo cuidando
Martim Padrozelos

(Linha 5) que me nom pode guarir rem
Por Deus vos rogo, madre, que mi digades
Lopo

(Linha 7) Nunca vos fiz rem que nom devess'a fazer
O voss'amigo foi-s'hoje daqui
Galisteu Fernandes

(Linha 3) porque nom ousou vosco falar rem,
- Por Deus, amiga, que pode seer
Galisteu Fernandes

(Linha 24) - Se morrer, moira, ca nom dou eu rem
Em Sam Momed', u sabedes
João de Cangas

(Linha 13) por mi e rem nom lhi val,
Amigo, se mi gram bem queredes
João de Cangas

(Linha 4) Pois mi aqui rem nom podedes dizer,
Amiga, quem hoj’houvesse mandado do meu amigo
João de Requeixo

(Linha 8) nom sei rem que o detenha,
- Vós, Dom Josep, venho eu preguntar
Estêvão da Guarda

(Linha 38) que do vosso nom é rem sonegado,
Quem hoj'houvesse
Lopo Lias

(Linha 22) haver deu rem,
Nostro Senhor, com'eu ando coitado
Martim Soares

(Linha 13) E pois eu entendo que rem nom valho,
D'ũa cousa sõo maravilhado
Pero Garcia Burgalês

(Linha 12) e rem de seu haver nom lhi leixou,
Pero d'Ambroa, sempr'oí cantar
Gonçalo Anes do Vinhal

(Linha 7) nem dades rem por tormenta do mar.
Abadessa, Nostro Senhor
Gonçalo Anes do Vinhal

(Linha 30) por mi, que lhi nom minguou rem
Joam Fernández, o mund'é torvado
João Soares Coelho

(Linha 16) nen'o malado [e]no senhor rem,
Quem diz de Dom 'Stêvam que nom vê bem
João Soares Coelho

(Linha 3) e [eu] mostrar-lh'-ei que nom disse rem
- Joam Vaásquez, moiro por saber
Lourenço

(Linha 15) - Joam Vaásquez, nunca roubei rem,
Se eu, amigos, u é mia senhor
João de Gaia

(Linha 5) rem nom daria; mais, pois assi é
Meus amigos, pois me Deus foi mostrar
João de Gaia

(Linha 4) e meu trobar nunca me valeu rem
Dom Pero Núnez era em Cornado
João Airas de Santiago

(Linha 7) de que Dom Pero nom foi rem pagado.
Dom Estêvam diz que desamor
Airas Peres Vuitorom

(Linha 16) Ca rem nom vêe, assi Deus mi perdom,
- Pedr'Amigo, quero de vós saber
Vasco Peres Pardal

(Linha 34) diz Balteira que todo nom é rem.
Assi and'eu por serviço que fiz
Gil Peres Conde

(Linha 14) e nom mi fala nem dá por mi rem.
Ou é Meliom Garcia queixoso
D. Dinis

(Linha 12) nom cata rem do que catar devia;
Bem viu Dona Maria
João Vasques de Talaveira

(Linha 3) rem na mia esmoleira.
- Joan'Airas, ora vej'eu que há
João Vasques de Talaveira

(Linha 32) - Joam Vaásquiz, nom dizedes rem,
Moitos s'enfingem que ham gaanhado
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 6) ca jur'a Deus que nunca mi deu rem
Nom sei no mundo outro homem tam coitado
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 6) senom por algo; eu nom lhi dou rem,
Meus amigos, tam desaventurado
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 11) ela com outr', e nom dê por mim rem;
De como mi ora com el-rei aveo
Afonso Fernandes Cubel

(Linha 3) el do seu haver rem nom me quer dar
Suer'Fernándiz, si veja plazer
Rodrigo Anes Redondo

(Linha 9) pero nunca lhe vejo menguar rem;
Quand'eu d'Olide saí
Pero da Ponte

(Linha 14) crás nom é rem o jantar.
D'um tal ric'home ouç'eu dizer
Pero da Ponte

(Linha 31) pois s'end'el nom ajuda rem?
Em almoeda vi estar
Pero da Ponte

(Linha 18) E o ric'home disse: - Rem;
De [Dom] Fernam Diaz Estaturão
Pero da Ponte

(Linha 17) que nunca por molher rem [nom] quis dar,
Sueir'Eanes, nunca eu terrei
Pero da Ponte

(Linha 4) que de trobar nom sabíades rem;
- Dom Garcia Martĩins, saber
Pero da Ponte

(Linha 4) e lhi rem nom ousa dizer
Aos mouros que aqui som
Pero da Ponte

(Linha 2) Dom Álvaro rem nom lhis dá,
Elvir', a capa velha dest'aqui
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 19) ca pera corte sei que nom val rem
Lourenço nom mi quer creer
Pedro Amigo de Sevilha

(Linha 11) podedes que nom sabe rem