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Cantigas Medievais Galego-Portuguesas

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Cantigas em que ocorre o termo

  • Amor, des que m'a vós cheguei
    Anónimo
    (Na rubrica)
  • Mui gram temp'há, par Deus, que eu nom vi
    Anónimo
    (Linha 19) u ela é. Se por en sanha tal
  • Ai mia senhor! sempr'eu esto temi
    Fernão Figueira de Lemos
    (Linha 4) u nunca mais acharei outra rem
  • Quero-vos eu dizer, senhor
    Fernão Rodrigues de Calheiros
    (Linha 18) u vos nom poderei guarir,
  • Quando m'agora mandou mia senhor
    Fernão Rodrigues de Calheiros
    (Linha 2) que nom vivess'u a visse, per rem,
  • Muito per há já gram sazom
    Fernão Rodrigues de Calheiros
    (Linha 4) d'u ela é; ca des entom­­
  • Grave dia naceu, senhor
    Pero Garcia de Ambroa
    (Linha 17) u vos achei e mais temi
  • Gram mal me faz agora 'l-rei
    Fernão Pais de Tamalhancos
    (Linha 3) porque me parte [d]'u eu hei
  • Per bõa fé, fremosa mia senhor
    Vasco Praga de Sandim
    (Linha 19) u vos veja; que, de pram, morrerei,
  • Por Deus, senhor, e ora que farei
    Vasco Praga de Sandim
    (Linha 3) u vos eu possa, mia senhor, veer?
  • Deu'lo sab'hoje, mia senhor
    Vasco Praga de Sandim
    (Linha 25) u vos nom vir nem vos falar,
  • Home que gram bem quer molher
    Vasco Praga de Sandim
    (Linha 24) u veja o bom semelhar
  • Nom tenh'eu que coitados som
    João Soares Somesso
    (Linha 21) de poder ir u ela for.
  • Já m'eu, senhor, houve sazom
    João Soares Somesso
    (Linha 20) d'u vós sodes e me matar;
  • Se eu a mia senhor ousasse
    João Soares Somesso
    (Linha 4) u ela vivesse morar;
  • Ben'o faria, se nembrar
    João Soares Somesso
    (Linha 20) erg'em viver u ela for:
  • Tôdalas gentes mi a mi estranhas som
    Nuno Anes Cerzeo
    (Linha 2) e as terras, senhor, per u eu ando
  • Agora me quer'eu já espedir
    Nuno Anes Cerzeo
    (Linha 3) u mi Deus tanto de pesar mostrou,
  • Senhor, perdud'hei por vós já o coraçom
    Nuno Anes Cerzeo
    (Linha 16) leixar quer'a terra u vós sodes, senhor,
  • Pero nom fui a Ultramar
    Martim Soares
    (Linha 23) per u andou, ca lho oí
  • - Ai, Pai Soárez, venho-vos rogar
    Martim Soares
    (Linha 11) em jograria; ca, u for pedir,
  • Cuidava-m'eu, quando nom entendia
    Paio Soares de Taveirós
    (Linha 14) senhor fremosa, d'u non'[o] havia.
  • Ai mia senhor! se eu nom merecesse
    Martim Soares
    (Linha 7) u eu jamais nunca coita perdesse.
  • Nostro Senhor! como jaço coitado
    Martim Soares
    (Linha 11) d'u eu os olhos vi da mia senhor
  • Pero que punh'em me guardar
    Martim Soares
    (Linha 24) u vos vejam, se vos prouguer;
  • Pois nom hei de Dona Elvira
    Anónimo 1
    (Linha 9) d'u m'el disse que a vira:
  • Quisera-m'ir - tal conselho prendi
    Airas Carpancho
    (Linha 10) por eu morar u podesse veer
  • Quer'eu a Deus rogar de coraçom
    Nuno Fernandes Torneol
    (Linha 21) u a veja e lhe possa falar,
  • Quando mi agora for e mi alongar
    Nuno Fernandes Torneol
    (Linha 14) u nom vir vós, que me fez Deus querer
  • Que bem que m'eu sei encobrir
    Nuno Fernandes Torneol
    (Linha 28) porque, d'u ela é, saí!
  • Assi me traj'ora coitad'Amor
    Nuno Fernandes Torneol
    (Linha 9) ali u for; e pois me tever i
  • Cuidava-m'eu que amigos havia
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 23) que pois fosse u a podesse veer
  • Ai eu coitado! e quand'acharei quem
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 3) a um logar u eu querria ir?
  • Ai eu coitado! e quand'acharei quem
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 20) que El me lev'u a possa veer;
  • Que muit'há já que a terra nom vi
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 2) u est a mui fremosa mia senhor,
  • Nom me poss'eu, mia senhor, defender
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 16) d'u fordes vós, ca faria mal sem:
  • Mentre nom soube por mim mia senhor
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 26) e vej'as casas u mia senhor é,
  • Quand'eu mia senhor conhoci
    Fernão Garcia Esgaravunha
    (Linha 13) d'u a nom visse? É que o mal,
  • Tod'home que Deus faz morar
    Fernão Garcia Esgaravunha
    (Linha 2) u est a molher que gram bem
  • Quem vos foi dizer, mia senhor
    Fernão Garcia Esgaravunha
    (Linha 20) d'u eu amasse outra molher
  • Hom'a que Deus bem quer fazer
    Fernão Garcia Esgaravunha
    (Linha 6) d'u ela é, sem seu prazer;
  • Nẽum conselho, senhor, nom me sei
    Fernão Garcia Esgaravunha
    (Linha 5) u vos vejo, fremosa mia senhor,
  • Nostro Senhor Deus! e por que neguei
    Rui Queimado
    (Linha 9) u a podia eu mui bem veer
  • Pois minha senhor me manda
    Rui Queimado
    (Linha 2) que nom vá u ela ´stiver,
  • Senhor fremosa, pois m'hoj'eu morrer
    Vasco Gil
    (Linha 11) u vos vejo - e haver-m'a 'ncobrir
  • Nom soube que x'era pesar
    Vasco Gil
    (Linha 5) u lhe nom possa rem dizer
  • Meus amigos, que sabor haveria
    João Soares Coelho
    (Linha 11) u mia senhor vi em tam grave dia
  • Pero m'eu hei amigos, nom hei ni um amigo
    João Soares Coelho
    (Linha 8) des quando fui u fui. E aque vo-lo recado:
  • Desmentido m'há 'qui um trobador
    João Soares Coelho
    (Linha 4) Mais u menti, quero-mi-o eu dizer:
  • Hom'a que Deus coita quis dar
    Rodrigo Anes Redondo
    (Linha 5) u a veja, esto sei bem:
  • O que vos diz, senhor, que outra rem desejo
    Rodrigo Anes Redondo
    (Linha 3) mentira[l] quen'o diz; ca, u quer que eu sejo,
  • Pois [s']ora faz que eu viver aqui
    Rodrigo Anes Redondo
    (Linha 2) poss', u nom poss', assi Deus me perdom!,
  • Pois [s']ora faz que eu viver aqui
    Rodrigo Anes Redondo
    (Linha 9) de viver eu u nom veja os seus
  • Que sem meu grado m'hoj'eu partirei
    Anónimo 2
    (Linha 16) u vos eu veja; ca bem sei de mi
  • Nunc'assi home de senhor
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 3) hei, d'ir u ela é, sabor
  • Tam muit'há já que nom vi mia senhor
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 6) perderia, se a visse u sei.
  • A mia senhor, a que eu sei querer
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 15) de parecer mui bem u estever,
  • Quant'eu mais donas mui bem parecer
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 2) vej'u eu and'e entendo ca som
  • A guarir nom hei per rem
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 13) me leixass'u a servir
  • Quand'hoj'eu vi per u podia ir
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 1) Quand'hoj'eu vi per u podia ir
  • Nostro Senhor, que me fez tanto mal
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 10) de mi a mostrar, u m'eu dela parti;
  • Coit'haveria, se de mia senhor
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 10) hei tam gram coita d'ir u ela é,
  • Oimais quer'eu punhar de me partir
    Afonso Mendes de Besteiros
    (Linha 13) eno mundo d'u se foi mia senhor,
  • Nostro Senhor! quem m'hoj'a mim guisasse
    Fernão Gonçalves de Seabra
    (Linha 12) u de chegar eu hei mui gram sabor
  • Senhor fremosa, pois m'aqui
    Mem Rodrigues Tenoiro
    (Linha 2) u vos vejo, tanto mal vem,
  • Se eu podess'ir u mia senhor é
    Mem Rodrigues Tenoiro
    (Linha 1) Se eu podess'ir u mia senhor é,
  • Quer'eu agora já meu coraçom
    Mem Rodrigues Tenoiro
    (Linha 4) u é mia senhor; e pois eu for i,
  • Se m'ora Deus gram bem fazer quisesse
    João Garcia de Guilhade
    (Linha 6) aquelas casas u mia senhor vi,
  • Parti-m'eu de vós, mia senhor
    João Vasques de Talaveira
    (Linha 3) e na terra u eu vivi,
  • Senhor que eu por meu mal vi
    Fernão Velho
    (Linha 14) pois que m'eu d'u vós sodes vou,
  • Dom Gonçalo, pois queredes ir daqui pera Sevilha
    Afonso X
    (Linha 26) u quer que mãao metestes, guarecendo, en saístes;
  • (Deus te salve, Gloriosa)
    Afonso X
    (Linha 45) u íamos, e metiste
  • (Falar quer'eu da Senhor bem cousida)
    Afonso X
    (Linha 4) em tal logar u nunca ham de morrer.
  • Dom Airas, pois me rogades
    Afonso X
    (Linha 16) morar[e]des u vos digo:
  • Nom me posso pagar tanto
    Afonso X
    (Linha 11) u os alacrães som;
  • Ansur Moniz, muit'houve gram pesar
    Afonso X
    (Linha 13) u jaz seu padr'e sa madr'outro tal,
  • Oimais quer'eu já leixá'lo trobar
    D. Dinis
    (Linha 4) u nunca possa seer sabedor
  • Pero que eu mui long'estou
    D. Dinis
    (Linha 8) d'u agora é mia senhor,
  • Ũa pastor se queixava
    D. Dinis
    (Linha 19) "Mal ti venha per u fores,
  • Pois que vos Deus, amigo, quer guisar
    D. Dinis
    (Linha 2) d'irdes a terra d'u é mia senhor,
  • Que mui gram prazer que eu hei, senhor
    D. Dinis
    (Linha 5) de mi viir de vós mal, u Deus nom
  • Senhor, que de grad'hoj'eu querria
    D. Dinis
    (Linha 3) que, u vós estades, estevesse
  • Vi hoj'eu cantar d'amor
    D. Dinis
    (Linha 33) u foi sempr'e u está,
  • Amiga, muit'há gram sazom
    D. Dinis
    (Linha 15) u visse os meus olhos em mim,
  • - Ai flores, ai flores do verde pino
    D. Dinis
    (Linha 3) Ai Deus, e u é?
  • O voss'amigo tam de coraçom
    D. Dinis
    (Linha 13) E quand'el vem u vós sodes, razom
  • - Amiga, faço-me maravilhada
    D. Dinis
    (Linha 3) u os meus olhos nom pode veer
  • - Amigo, queredes-vos ir?
    D. Dinis
    (Linha 17) mais, pois u vós fordes nom for,
  • - Nom poss'eu, meu amigo
    D. Dinis
    (Linha 5) amigo, u mi possades
  • Meu amigo vem hoj'aqui
    D. Dinis
    (Linha 6) per u eu foss', e ora vem
  • Chegou-m', amiga, recado
    D. Dinis
    (Linha 11) se nom ali u eu for,
  • De vós, senhor, quer'eu dizer verdade
    Pero Larouco
    (Linha 24) leve-me Deus a terra u vos nom veja.
  • Nom há, meu padre, a quem peça
    Pero Larouco
    (Linha 6) u se estrema do vermelho,
  • Ouç[o] eu dizer um verv'aguis[a]do
    Estêvão Fernandes d'Elvas
    (Linha 4) d'ũa dona, u tod'est'hei osmado:
  • Ora, senhor, tenho muit'aguisado
    Estêvão da Guarda
    (Linha 3) pois d'u vós fordes eu for alongado
  • Levad', amigo que dormide'las manhanas frias
    Nuno Fernandes Torneol
    (Linha 23) e lhis secastes as fontes u se banhavam;
  • Ai madre, bem vos digo
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 7) Nom foi u ir havia,
  • Chegades, amiga, d'u é meu amigo
    Airas Carpancho
    (Linha 1) Chegades, amiga, d'u é meu amigo
  • Tanto sei eu de mi parte quant'é de meu coraçom
    Airas Carpancho
    (Linha 5) seer d'u est a mia madre, ca, mentr'eu u ela é
  • - Que me mandades, ai madre, fazer
    Airas Carpancho
    (Linha 11) - Que lhi farei, se veer u eu for
  • Hoje quer'eu meu amigo veer
    João Soares Coelho
    (Linha 12) i-lo-ei veer ali u m'el mandou,
  • Oí ora dizer que vem
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 7) u mi nom podesse falar?
  • Ai Deus, u é meu amigo
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 1) Ai Deus, u é meu amigo,
  • Que trist'hoj'eu and'e faço gram razom:
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 4) alá est u el é.
  • Que mi queredes, ai madr'e senhor?
    João Lopes de Ulhoa
    (Linha 3) senom catar ali per u há viir
  • Ir quer'hoj'eu, madre, se vos prouguer
    Fernão Fernandes Cogominho
    (Linha 2) u é meu amig', e, se o poder
  • Que leda que hoj'eu sejo
    Gonçalo Anes do Vinhal
    (Linha 4) coitado, d'u foi viver,
  • Amiga, por Deus, vos venh'ora rogar
    Gonçalo Anes do Vinhal
    (Linha 20) u el nom poder os meus olhos veer,
  • Morr'o meu amigo d'amor
    João Garcia de Guilhade
    (Linha 4) ca verrá morrer u eu for,
  • Havedes vós, amiga, guisado
    Pero Dornelas
    (Linha 7) E u eu moro já el nom mora,
  • Quand', amiga, meu amigo veer
    Afonso Sanches
    (Linha 2) enquanto lh'eu preguntar u tardou,
  • Vistes vós, amiga, meu amigo
    João Vasques de Talaveira
    (Linha 7) E per u foi, irá perjurado,
  • Ai amiga, per bõa fé
    Mem Vasques de Folhente
    (Linha 4) aqui, u meu amigo é,
  • Ora me venh'eu, senhor, espedir
    Paio Gomes Charinho
    (Linha 6) em atal terra, u nunca prazer
  • Senhor, sempr'os olhos meus
    Paio Gomes Charinho
    (Linha 10) u vos vejam; e, senhor,
  • - Amigo, que cuidades a fazer
    Vasco Peres Pardal
    (Linha 14) e d'u soía convosc'a falar,
  • Amigo, vós ides dizer
    Vasco Peres Pardal
    (Linha 14) que nom venhades u eu for,
  • Vou-m'eu, fremosa, pera 'l-rei:
    Pedro Anes Solaz
    (Linha 2) por vós, u for, penad'irei
  • Vistes, madr', o que dizia
    Pero da Ponte
    (Linha 27) d'u el os meus olhos vira?
  • Senhor, conmigo nom posso eu poer
    João Mendes de Briteiros
    (Linha 16) haver de vós, d'u me tanto mal vem.
  • Eia, senhor, aque-vos mim aqui!
    João Mendes de Briteiros
    (Linha 13) u eu nom possa poer estes meus
  • Porque no mundo mengou a verdade
    Airas Nunes
    (Linha 3) e, u por ela fui [a] preguntar,
  • Porque no mundo mengou a verdade
    Airas Nunes
    (Linha 15) E em Cistel, u verdade soía
  • Par Deus, coraçom, mal me matades
    Airas Nunes
    (Linha 13) u est a dona que rem nom quer dar
  • Per como achamos na Santa Escritura
    Martim Moxa
    (Linha 18) nem ar têm per u se pag'a renda.
  • Atanto querria saber
    Martim Moxa
    (Linha 5) u nunca veja sa senhor,
  • Per quant'eu vejo
    Martim Moxa
    (Linha 33) u nobres falares
  • Que grave coita que m'é [de] dizer
    Martim Moxa
    (Linha 11) u bem entendam meu mal, a la fé;
  • Que doo que agora hei
    Rui Fernandes de Santiago
    (Linha 4) senhor, u vos nom veerei:
  • A dona que eu quero bem
    Rui Fernandes de Santiago
    (Linha 9) como d'ir u a possa já
  • Aqueste mui gram mal d'amor
    Rui Fernandes de Santiago
    (Linha 14) u vos eu soía veer,
  • Os meus olhos, que virom mia senhor
    Rui Fernandes de Santiago
    (Linha 4) longi dela, nas terras u eu for;
  • Se vos nom pesar ende
    Rui Fernandes de Santiago
    (Linha 2) madr', irei u m'atende
  • - Ai madre, que mui[t'eu err]ei
    Rui Fernandes de Santiago
    (Linha 3) u el falasse comigo;
  • Vi eu donas, senhor, em cas d'el-rei
    João Airas de Santiago
    (Linha 3) e vi donzelas muitas u andei;
  • Nom vi molher, des que naci
    João Airas de Santiago
    (Linha 20) posso ir u vai meu coraçom.
  • Nom que[i]ra Deus em conto receber
    João Airas de Santiago
    (Linha 5) u a veja e lhi possa falar
  • A rem que mi a mi mais valer
    Airas Engeitado
    (Linha 15) u eu pouco valesse,
  • A rem que mi a mi mais valer
    Airas Engeitado
    (Linha 26) ca nom vou eu u ela é;
  • Nunca tam gram coita sofri
    Airas Engeitado
    (Linha 12) morrer ou tornar u a vi
  • Nulh'home nom pode saber
    Fernão Padrom
    (Linha 19) forem u a vejam, bem sei
  • Nulh'home nom pode saber
    Fernão Padrom
    (Linha 27) ced'u lhe mia coita direi!
  • Des quand'eu a mia senhor entendi
    Vasco Rodrigues de Calvelo
    (Linha 3) ou de morar u lhe dissesse rem,
  • Quem viu o mundo qual o eu já vi
    Martim Moxa
    (Linha 15) U foi mesur'ou grãadez? U jaz
  • A meu amigo mandad'enviei
    João Airas de Santiago
    (Linha 14) per u eu cuido que há de viir
  • Nom vos sabedes, amigo, guardar
    João Airas de Santiago
    (Linha 18) nunca ver[r]edes jamais u eu for;
  • O meu amigo, forçado d'amor
    João Airas de Santiago
    (Linha 14) u el é, prazer-mi-á, per bõa fé,
  • Diz, amiga, o que mi gram bem quer
    João Airas de Santiago
    (Linha 26) conmig'ali u m'el quiser falar,
  • Amigo, queredes-vos ir
    João Airas de Santiago
    (Linha 10) d'u ides com el-rei viver,
  • Mais desguisadamente mi vem mal
    Martim Peres Alvim
    (Linha 12) u vos eu viss'; e logo voss'amor
  • Dizer-vos quer'a gram coita d'amor
    Martim Peres Alvim
    (Linha 15) ca nom sei eu logar u lhe fogir;
  • Senhor, nom poss'eu já per nulha rem
    Martim Peres Alvim
    (Linha 4) ham u vos nom vejam, sei eu mui bem
  • A dona que eu am'e tenho por senhor
    Bernal de Bonaval
    (Linha 11) mostrade-mi-a, u possa com ela falar,
  • Um dia vi mia senhor
    João Servando
    (Linha 3) que nom direi per u for
  • Dê'lo dia 'm que m'eu quitei
    Pero de Armea
    (Linha 2) d'u mia senhor é morador,
  • Quand'eu um dia fui em Compostela
    Pedro Amigo de Sevilha
    (Linha 34) aqui, d'u sõo natural, do Sar,
  • Senhor fremosa, oí eu dizer
    Lourenço
    (Linha 2) que vos levarom d'u vos eu leixei;
  • Eu, mui coitado, nom acho razom
    Lopo
    (Linha 2) per que possa ir u é mia senhor
  • Par Deus, senhor, muit'aguisad[o] hei
    Lopo
    (Linha 12) Ca, se um dia tardar u eu for
  • Estes com que eu venho preguntei
    Lourenço
    (Linha 3) dessa terra u [a] mia senhor é;
  • Jurava-mi o meu amigo
    Pero de Berdia
    (Linha 8) u m'el jurou que morria
  • Deu'lo sabe, coitada vivo mais ca soía
    Pero de Berdia
    (Linha 8) que, se muito quisesse viver u me nom visse,
  • Senhor fremosa, vou-mi alhur morar
    Pero Mendes da Fonseca
    (Linha 6) and'u vos vej'e nom posso guarir,
  • Pois mi dizedes, amigo, ca mi queredes vós melhor
    Bernal de Bonaval
    (Linha 13) Porque oí sempre dizer, d'u home muit'amou molher
  • Diss'a fremosa em Bonaval assi:
    Bernal de Bonaval
    (Linha 2) "Ai Deus, u é meu amigo daqui
  • A Sam Servand', u ora vam todas orar
    João Servando
    (Linha 1) A Sam Servand', u ora vam todas orar,
  • Se meu amig'a Sam Servando for
    João Servando
    (Linha 5) a Sam Servando, u m'outra vez buscou,
  • Disserom-mi ca se queria ir
    João Servando
    (Linha 5) se ora for sem meu grad'u ir quer,
  • Jus'a lo mar e o rio
    João Zorro
    (Linha 3) u el-rei arma navio,
  • Fui hoj'eu, madre, veer meu amigo
    Juião Bolseiro
    (Linha 10) mais, pois m'el viu, u m'el estava asperando,
  • Que olhos som que vergonha nom ham
    Juião Bolseiro
    (Linha 21) e nom venhades nunca u eu for;
  • - Joam Soárez, de pram as melhores
    Juião Bolseiro
    (Linha 5) fora razom; mais u fostes achar
  • O meu amig', a que preito talhei
    Pero Meogo
    (Linha 5) ena fonte u os cervos vam bever,
  • Por mui fremosa, que sanhuda estou
    Pero Meogo
    (Linha 4) a la font'u os cervos vam bever.
  • Preguntar-vos quer'eu, madre
    Pero Meogo
    (Linha 10) u vam os cervos do monte;
  • Estava-m'em Sam Clemenço, u fora fazer oraçom
    Nuno Trez
    (Linha 1) Estava-m'em Sam Clemenço, u fora fazer oraçom,
  • Pesa-mi, amiga, por vos nom mentir
    João Baveca
    (Linha 15) u me veja, tanto m'ham de guardar;
  • Amigo, vós nom queredes catar
    João Baveca
    (Linha 16) u ela est, e a vós nom avém;
  • Deus! e que cuidei a fazer
    Martim Padrozelos
    (Linha 3) u mia senhor vi? Baratei
  • Em Sam Momed', u sabedes
    João de Cangas
    (Linha 1) Em Sam Momed', u sabedes
  • Fui eu, madr', a Sam Momed', u me cuidei
    João de Cangas
    (Linha 1) Fui eu, madr', a Sam Momed', u me cuidei
  • Amigo, se mi gram bem queredes
    João de Cangas
    (Linha 5) id'u hajades comigo lezer
  • Treides, ai mia madr', em romaria
    Martim de Ginzo
    (Linha 2) orar u chamam Santa Cecília,
  • Nom mi digades, madre, mal e irei
    Martim de Ginzo
    (Linha 4) u m'el fez muitas vezes coitada estar,
  • Mia irmana fremosa, treides comigo
    Martim Codax
    (Linha 2) a la igreja de Vigo u é o mar salido
  • Quer'ir a Santa Maria e, irmana, treides migo
    Airas Pais
    (Linha 4) u nom fui há mui gram peça.
  • Fui eu, madr', em romaria a Faro com meu amigo
    João de Requeixo
    (Linha 9) D'u m'eu vi com meu amigo, vim leda, se Deus mi perdom,
  • Pois vós, filha, queredes mui gram bem
    João de Requeixo
    (Linha 6) que vos eu mand'ir u vos el veja.
  • Atender quer'eu mandado que m'enviou meu amigo
    João de Requeixo
    (Linha 17) nem que muito viver possa em logar u me nom veja
  • Amiga, quem hoj’houvesse mandado do meu amigo
    João de Requeixo
    (Linha 5) ali u sempre queria
  • O voss'amigo trist'e sem razom
    Fernando Esquio
    (Linha 6) ir d'u el era, fora sofredor
  • Vaiamos, irmana, vaiamos dormir
    Fernando Esquio
    (Linha 2) nas ribas do lago u eu andar vi
  • - Que adubastes, amigo, alá em Lug'u andastes
    Fernando Esquio
    (Linha 1) - Que adubastes, amigo, alá em Lug'u andastes,
  • D'ũa gram vinha que tem em Valada
    Estêvão da Guarda
    (Linha 15) ca per ali per u a fez reer
  • Alvar [Rodriguiz] vej'eu agravar
    Estêvão da Guarda
    (Linha 4) que lhe vai aqui, u nasceu e criou;
  • Ora é já Martim Vaásquez certo
    Estêvão da Guarda
    (Linha 14) u tem lazeira em logar de cura.
  • A mi dizem quantos amigos hei
    João Fernandes de Ardeleiro
    (Linha 6) ca mia prol é de viver eu u vir,
  • Pero Colhos é deitado
    Mem Rodrigues de Briteiros
    (Linha 15) u coidamos que nom viva;
  • Jograr Sac', eu entendi
    Fernão Pais de Tamalhancos
    (Linha 11) u fores, recear-t'-am,
  • Quand'eu passei per Dormãa
    Fernão Pais de Tamalhancos
    (Linha 8) u é daqui salvidade
  • Enmentar quer'eu do brial
    Lopo Lias
    (Linha 14) u for Lopo Lias, e di
  • Nostro Senhor, com'eu ando coitado
    Martim Soares
    (Linha 12) quero-m'andar per u seja viçoso.
  • Um cavaleiro se comprou
    Martim Soares
    (Linha 3) u jazia pres', e custou
  • Lopo jograr, és gargantom
    Martim Soares
    (Linha 13) u cho farám todo quebrar
  • Ũa donzela jaz [preto d]aqui
    Martim Soares
    (Linha 19) u muitos presos jouverom assaz;
  • Nostro Senhor, que bem alberguei
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 7) em Sam Paaio - contra u eu ia.
  • Dona Maria Negra, bem talhada
    Pero Garcia Burgalês
    (Linha 7) ali u vós migo talhastes preito!
  • Em gram coita andáramos com el-rei
    Gonçalo Anes do Vinhal
    (Linha 2) per esta terra u com el andamos,
  • Sei eu, donas, que deitad'é daqui
    Gonçalo Anes do Vinhal
    (Linha 9) irei ali u el-rei estever,
  • - Vedes, Picandom, som maravilhado
    João Soares Coelho
    (Linha 34) e mi busquedes prol per u andardes.
  • Vem um ric'home das truitas
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 10) E u as vendem bolindo,
  • - Rodrig'Eanes, queria saber
    Lourenço
    (Linha 22) - Lourenç', enas terras u eu andei,
  • Álvar Rodríguez, monteiro maior
    Pedro, conde de Barcelos
    (Linha 5) ca diz que se quer ir; e, per u for,
  • Um ric'homaz, um ric'homaz
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 6) sol nom pode veer u jaz.
  • - Maria Genta, Maria Genta da saia cintada
    Rui Pais de Ribela
    (Linha 2) u masestes esta noit'ou quem pôs cevada?
  • Sei eu um ric'home, se Deus mi pardom
    Pero Gomes Barroso
    (Linha 7) e sa cozinha, u faz seu jantar;
  • Pero d'Ambroa, se Deus mi perdom
    Pero Gomes Barroso
    (Linha 12) E da terra u nom fostes nom sei
  • Se eu, amigos, u é mia senhor
    João de Gaia
    (Linha 1) Se eu, amigos, u é mia senhor,
  • Maior Garcia sempr'oi[u] dizer
    João Baveca
    (Linha 11) e diz que há bem per u o fazer
  • Sedia-xi Dom Belpelho em ũa sa maison
    Afonso Lopes de Baião
    (Linha 21) u é Joam Aranha, o vosso companhom
  • Dom Estêvam achei noutro dia
    Mem Rodrigues Tenoiro
    (Linha 26) d'um gram pao que achou nom sei u;
  • Dom Bernaldo, por que nom entendedes
    Airas Peres Vuitorom
    (Linha 4) ca vós andades, aqui u vivedes;
  • Correola, sodes adeantado
    Airas Peres Vuitorom
    (Linha 8) E se souberdes u contangem dado,
  • Elvira López, que mal vos sabedes
    João Garcia de Guilhade
    (Linha 8) O peom sabe sempr'u vós jazedes,
  • Elvira López, que mal vos sabedes
    João Garcia de Guilhade
    (Linha 24) E u las provas que lhi [vós] daredes?
  • Lourenço, pois te quitas de rascar
    João Garcia de Guilhade
    (Linha 14) u tu nom faças as gentes riir.
  • Dom Ansur, per qual serviço fazedes
    Vasco Peres Pardal
    (Linha 19) a mui gram talh', u havedes d'estar;
  • - Rei D. Afonso, se Deus vos perdom
    Vasco Gil
    (Linha 10) e nas escolas u soía entrar
  • Jograr, três cousas havedes mester
    Gil Peres Conde
    (Linha 13) buscade per u, com'ou onde quer
  • Nom troux'estes cavaleiros aqui
    Gil Peres Conde
    (Linha 23) nem perda, nem med', alá u andava;
  • Nom é Amor em cas d'e[l]-rei
    Gil Peres Conde
    (Linha 18) direi-vos eu u o busquei:
  • Já eu nom hei por quem trobar
    Gil Peres Conde
    (Linha 9) a cadeira u siia
  • D'um home sei eu de mui bom logar
    Gil Peres Conde
    (Linha 2) que filha sempre, u anda e aqui,
  • Bem sabedes, senhor rei
    Gil Peres Conde
    (Linha 16) de mim sempre u vós andastes,
  • Joam Bolo jouv'em ũa pousada
    D. Dinis
    (Linha 18) em cas sa madr[e], u foi el criado;
  • Dom Guilhelm'e Dom Adam e Dom Miguel Carriço
    Fernão Soares de Quinhones
    (Linha 8) e porque as nom achou ali u as deitara,
  • Contar-vos-ei costumes e feituras
    Fernão Soares de Quinhones
    (Linha 12) u trage mais de cem canterladuras;
  • Maior Garcia est homiziada
    Pero Garcia de Ambroa
    (Linha 12) e u alberga, direi-vos que faz:
  • Lourenço Bouçom, o vosso vilão
    João Velho de Pedrogães
    (Na rubrica)
  • [E]stêv[am] Eanes, por Deus mandade
    Estêvão Fernandes Barreto
    (Linha 15) e da Triindade, per u soía
  • Marinha Crespa, sabedes filhar
    Pero da Ponte
    (Linha 13) u fazedes come boi, quando jaz
  • Marinha López, oimais, a seu grado
    Pero da Ponte
    (Linha 7) u lhi semelha logar apartado.
  • Quem a sesta quiser dormir
    Pero da Ponte
    (Linha 13) u nunca Deus quis mosca dar,
  • Dom Bernaldo, pois tragedes
    Pero da Ponte
    (Linha 14) u vergonha prenderedes.
  • Maria Pérez, a nossa cruzada
    Pero da Ponte
    (Linha 16) Ca, o logar u eles ham poder,
  • Um bispo diz aqui, por si
    Pedro Amigo de Sevilha
    (Linha 13) - U est essa conca bispal,
  • Dom Estêvam, oí por vós dizer
    Pedro Amigo de Sevilha
    (Linha 7) u ela é, fostes i despender.
  • Quem mi ora quisesse cruzar
    Pedro Amigo de Sevilha
    (Linha 14) u el foi tod'aquest'osmar.
  • Pero d'Ambroa, tal senhor havedes
    Pedro Amigo de Sevilha
    (Linha 18) e des i pois crás, u quer que o vejades,
  • Um cavaleiro, fi'de clerigom
    Pedro Amigo de Sevilha
    (Linha 16) u seu padre bem a missa cantou;

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Financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I. P., no âmbito do Projeto Estratégico do Instituto de Estudos Medievais - financiamentos Base UIDB/00749/2020 (DOI: 10.54499/UIDB/00749/2020) e Programático UIDP/00749/2020 (DOI: 10.54499/UIDP/00749/2020).